quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

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R: Tu pensas que sou desmontável.
Partes, constrois e partes.
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-Não sei porque estás a dizer isso..
R: Porque construiste e já partiste.
Se construires, não quero que partas.


-Eu nao vou partir mais.


R: Tens de me falar isso nos olhos, no meio de lisboa.


- Está bem. Quando estiveres disposto, a uma visita guiada por Lisboa um dia,
eu prometo que te digo o que tenho para dizer.


R: Fico a espera desse dia.
Porque gostas e porque destruiste ?


- Porque as vezes é preciso destruir , para que "nasça" com mais força.
É como os castelos de areia, destruimos, para construir uns maiores..

R: Podes ir sempre reforcando as paredes, colocando a areia sem as falhas.


- Mas iria ficar com falhas na mesma.

(...)


R: Acreditas em qualquer um que te demonstre que goste de ti.
Mas pergunta-lhes se quando os tratares mal, se eles te vão perdoar. Acho que não.
Quantas vezes me trataste mal? (Não é uma pergunta)

- Já percebi onde queres chegar.. Desculpa.


R: Desculpo-te sempre.
Cada vez que te perdoo,
é uma falha no castelo de areia.
(...)


-Lutar para que , e porque?
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R: Para construires o castelo.
Inscreve-te na cruz vermelha, faz com que ames os outros.
Saber amar, para ser amada. Eu não sei amar.
Vira Hippie, metaleira
Parte, destroi.
Faz algo bonito.
Chora. Eu tapo-te a cara, se tiveres vergonha.
Levanta-te se caires.
Uma coisa de cada vez, vê por onde metes os pés.
Porque eu, gosto de ti estúpida.


- Obrigada por me teres aberto os olhos. Mas sabes bem, que vou fecha-los outravez,
mesmo que não queira. Não vamos tornar essas palavras banais. (como tu dizes)
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R: Amo-te, é essa a palavra. Eu sei que és humana.
Mas se é dele que gostas, tens o meu apoio.


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