segunda-feira, 9 de março de 2009

vulneravél *

Estou de porta aberta. O vento empurrou-te até à minha entrada. Entraste por entrar, porque calhou. Talvez fosse a única porta que se encontrava aberta. Querias-te proteger do frio da solidão e então, entraste. Sem eu querer. Não te bati com a porta, porque mesmo sem eu querer - precisava de ti. Aceitei-te desde início. Porque precisava de ti. Perdoei-te porquê? Porque precisava de ti.
Tornou-se um ciclo vicioso. Eu preciso de ti, tu precisas de mim. Os motivos são bem diferentes.
Mas precisamos-nos.
O teu barco, ficou naufragado na minha praia.

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