domingo, 31 de janeiro de 2010

Esquecimento *




Entre ruas descalças
Onde o silêncio é residente,
a noite afoga a luz dos dias.

Quatro paredes sufocam,
encobrem, os vestígios
de um sentimento
que a existência esqueceu.

Está em extinção
Ninguém mais acredita,
Porque ninguém o vê.
Morrerá,
Ninguém mais o sente.

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