"Quando toda a sua verdade e dimensão nos rebentam em cima como a força da onda que explode ao bater no rochedo."
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
A voz do meu Silêncio
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
domingo, 27 de dezembro de 2009
A despedida *
Muitas palavras ficaram por dizer, graças à tua cobardia de esconderes-te atrás de um telemóvel. Tu que sempre te denominaste como sincero e directo - tão directo que nem me enfrentaste - e tão sincero que nem as palavras que disseste eram realmente verdadeiras.
O pior, anestesiaste-me de ilusão. Hoje graças à minha força, já não estou dormente. Despedi-me da ilusão e desci até à realidade. Quando soube da notícia – pelos outros – já estava a espera. A surpresa não se apoderou de mim, porque o meu coração à uns meses atrás já tinha dado o sinal. Na altura, ocorreu-me tapar as evidências com o amor que sentia por ti. Para mim, era mais fácil perder-me na minha ilusão – que tu próprio fomentavas - de que tudo estava bem, do que perder-te. A minha dependência era tal, que esquecia-me muitas vezes, de mim. Porque eu, só existia em ti.
Não te culpei, nem te culpo por amares outra pessoa, muito pelo contrário. Tu és testemunha que eu sempre disse que vocês os dois, eram feitos da mesma massa. Especificando mais ao pormenor: Têm a mesma quantidade de falsidade (algo que em ti amei, mesmo sendo defeito. Aceitei-o, e convivi com ele) O vosso cérebro é fútil, o único assunto que reina nas vossas conversas, é o tema de café. A vossa mente é primitiva e infantil – o mundo tem de girar à vossa volta. Nas vossas cabeças, tudo o que não são vocês, é insignificante.
Hoje sei que o fim da nossa história foi o melhor para mim. Porque eu, ao contrário de ti, mereço melhor. E sei também que sou melhor, que vocês dois juntos. (também não é difícil). Não me arrependo de ter cruzado a minha vida com a tua, nem de ter vivido o que vivi, contigo. Tivemos momentos bons. E são esses momentos que eu guardo.
Espero que um dia, consigas ser feliz sem pertencer a esse mundo tão reles, e tão podre. Para mim, deixaste de ser mágoa. O tempo acalmou a minha revolta, e transformou-te em nada. Tu para mim és nada. Fechei-te a porta, e o tempo - O grande aliado da ausência, sarou a minha ferida.
E estas são as últimas palavras que te escrevo. Hoje, viro a tua página com um sorriso, e com apenas uma vontade: viver o que ainda não vivi.
sábado, 26 de dezembro de 2009
Desistir?
Aprender a viver com os nossos medos e frustrações, é uma opção. Mas, talvez mais fácil será vencer a página recheada de medos e obstáculos. Basta acreditar, em nós. Na nossa força interior, na nossa vontade de ultrapassar qualquer obstáculo à nossa felicidade...
Quando vencemos nós mesmos, ou seja, quando vencemos o nosso outro lado que nos impede muitas vezes, de agir... tornamo-nos mais fortes.
E chegamos à conclusão que nem sempre é mais fácil desistir.