O Domingo passou depressa. Quando dormimos, os ponteiros do relógio correm na direcção do futuro. Hoje não vi a luz do dia. Fechei-me – mais uma vez – na minha concha. Afoguei-me debaixo dos cobertores. E por ali fiquei horas a fio.
Não sei se foi o cansaço que me levou a dormir tanto, ou o desejo de ouvir-me.
Não sei se foi o cansaço que me levou a dormir tanto, ou o desejo de ouvir-me.
(Hoje nada me apetece. Só ficar assim.
A ouvir a minha música. Leve e vazia de nadas.)
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