Este blog é mais que pensamentos, mais que desabafos. São cartas. São palavras. Direccionadas a várias pessoas, e todas elas igualmente importantes.
Faz hoje uma semana que te encontrei. Naquelas noites sem sentido. Naquelas noites que me sentia tão sozinha no meio da multidão, e que provavelmente acabaria bêbeda pelo convívio excessivo com o whisky. Seguraste-me a mão com firmeza.
- Let me drink! you are not my father!
- No.. but, you are my baby.
Sabia que estava errada, mas mesmo assim.. foi esse o caminho mais fácil para esquecer. Fui vidro, quando pensei que estava a ser pedra. Deste-me a mão, levaste-me para o terraço para respirar uma noite mais leve. Sentamos-nos em frente ao rio. E chorei. Ali, nas barbas do Tejo. Naquele momento, aquela ali sentada, era eu. Naquele momento, aquele ali sentado, eras tu.
Calado, abraçaste-me.
(Este foi o primeiro, e o penúltimo abraço. )
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