Que se foda quem nos sorri e nos dá a mão.
(nas nossas costas arranca-nos os membros a sangue frio)
Que se foda o amor. que não existe.
(faz-nos de prisioneiros de uma – irrealidade - a vida inteira)
Que se foda Deus por ter criado o Mundo.
(e por ter criado o Homem)
Que se foda. Que se foda. Que se foda.
Sinto o meu órgão vital, do avesso. Tenho as veias inchadas de raiva.
Apetece-me gritar. E grito, para dentro.
Apetece-me devastar tudo o que apanhar pela frente. E devasto, mas cá dentro.
Quem me dera, ter a forma de um ciclone, e destruir tudo.
E que dos pedaços da morte, nasce-se a vida. Mais leve, mais humana.
(Depois deste rascunho, agora sim – respiro melhor..)
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