sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Fly..

"And how high can you fly 
with broken wings?"


Aerosmith


quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A Estrela


No céu
O seu brilho inalcançável
Ilumina a escuridão
Devolve a luminosidade
Do rosto sombrio.
Aclara os caminhos da vida,
Afastando as almas maliciosas
dos perdidos.

A Estrela, 
A guia da nossa solidão.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Mistérios da alma



Difícil é ver o que se rejeita
Sentir o que não se quer
Compreender,
o que não se consegue ver.

Difícil,
Esta cega vida
Que o tempo suga
E não devolve.

Difícil será
Recuperar a jovem alma
Que tudo vê
Que tudo sente
Que tudo vive

Difícil é o tempo
Que se perde
Na atmosfera dos enganos.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Never be the same *


(...) 

I can see, I can still find
you're the only voice my heart can recognize
But I can't hear you now

I'll never be the same I'm caught inside
the memories of promises of yesterdays
and I belong to you
I just can't walk away 'cuz after loving you
I can never be the same

And how can I pretend to never
know you like it was all a dream? No
I know I'll never forget the way I always felt
with you beside me, and how you loved me then
(...)

You led me here, then I watched you disappear
You left this emptiness inside and I can't turn back time

(...)

I can never be the same
I will never be the same
I just can't walk away
No I can't walk away from you.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

A escolha *


Goldfrapp

  
Cocorosie



Portishead


Dan Auerbach



Simplesmente tranquilizante e inspirador. A música - sem dúvida - pode ser o remédio para muitos estados de espírito. A verdade, é que me influência. De tal forma, que me anestesia numa atmosfera apaziguadora - respirável, a anos luz do mar das tormentas - onde se prolongam longos segundos  de reflexão. 

A escolha. Gosto muito. Depois de uma longa semana. Simplesmente tranquilizante e inspirador. 


( De volta à leitura compulsiva )
Sei lá, acho que nunca me custou tanto escrever como agora. As palavras ficam agarradas às pontas dos dedos. Penso em tudo. Tenho tanto por dizer. Sinto-me cheia. A minha memória rebenta pelas costuras. Não me quero esquecer. Mas nada transborda para aqui, para este quadrado branco a minha frente, que tantas vezes me segurou e ouviu as minhas palavras silenciosas, todas elas. As tristes, as felizes, as mais furiosas. (Apesar das tristes, ganharem com a maioria). 

A felicidade faz-me escrever. A tristeza também. Hoje não me sinto. À semanas que não me sinto. Não escrevo. Nada me sai. As palavras. Estas continuam agarradas. Agarradas às pontas dos dedos.


(Desculpa Susana. Queria confortar-te. 
Mas não consigo. Talvez amanhã. Outra tentativa.)

domingo, 14 de agosto de 2011

O Começo do Fim

Este blog é mais que pensamentos, mais que desabafos. São cartas. São palavras. Direccionadas a várias pessoas, e todas elas igualmente importantes.

Faz hoje uma semana que te encontrei. Naquelas noites sem sentido. Naquelas noites que me sentia tão sozinha no meio da multidão, e que provavelmente acabaria bêbeda pelo convívio excessivo com o whisky. Seguraste-me a mão com firmeza. 

- Let me drink! you are not my father!
- No.. but, you are my baby.

Sabia que estava errada, mas mesmo assim.. foi esse o caminho mais fácil para esquecer. Fui vidro, quando pensei que estava a ser pedra. Deste-me a mão, levaste-me para o terraço para respirar uma noite mais leve. Sentamos-nos em frente ao rio. E chorei. Ali, nas barbas do Tejo. Naquele momento, aquela ali sentada, era eu. Naquele momento, aquele ali sentado, eras tu. 
Calado, abraçaste-me. 


(Este foi o primeiro, e o penúltimo abraço. )


quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Pode ser possível


Duas semanas, 
preencher-nos mais que uma vida inteira.


segunda-feira, 25 de julho de 2011

Corpo vs Alma

Carolina: Sentes-te bem no meu corpo?
Alma: Sim. Mas às vezes sinto que, aparentas ser mais fraca do que aquilo que sou.
Carolina: E tu Alma, não tens fraquezas?
Alma: és o meu corpo. Tu és a minha fraqueza.
Carolina: Então o que és tu?
Alma: Sou quem te torna humana. Sou o teu respirar.
Carolina: Hum… Afinal o que sou eu?
Alma: És a minha ligação com o Mundo. És quem me faz sentir. 

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Facto:



What difference does it make ?

o Adeus *




Não é um abraço. Não é um beijo. Não é o afecto, Não é a amizade. Não é a paixão. Não é o amor. Aprendi que nada dentro de nós, faz os outros ficarem. 




quarta-feira, 22 de junho de 2011

...



«Some people feel like they don't deserve love. They walk away quietly into empty spaces, trying to close the gaps of the past.»

terça-feira, 24 de maio de 2011

«The best and most beautiful things in this world 
can not be seen or even heard, 
but must be felt with the heart.» 

Helen Keller

sábado, 21 de maio de 2011

O tempo come a intensidade da emoção *

As coisas têm um determinado tempo para acontecerem. Quando ultrapassa esse tempo, deixa de ter sentido.


Não tenho muito mais a dizer. o resto sente-se. 
E eu sinto o hoje, como se fosse ontem.

quarta-feira, 23 de março de 2011

(...)

my heart grows colder with each day.

terça-feira, 22 de março de 2011

If Only


"when you love someone
don't let him go
fight for your love
even if it seems that
there is no chance...
Remember
it's now or never



imagine it was your last day
what would you do?
live every day as
if it was your
last one...





Follow your heart
against all chances


Tell people how you feel
Take risks
try new things..
Believe in the future
and more than anything...


Because when all is said...
Love..
is the only thing
that never dies."


Hoje apeteceu-me fugir da rotina. Deixar os meus horários, as minhas obrigações do outro lado da porta à espera do dia de amanhã. 
Acordar com o sol a dar-me os bons dias. 
Tomar o pequeno-almoço tarde. 
Pendurar o meu baloiço na varanda e ficar por lá a ler Nicholas Sparks. 
Cozinhar (que é raro). e comer a minha obra prima - que não ficou nada de jeito - mas soube-me bem. 
Arrastar-me até ao sofá e prender-me automaticamente ao filme desde o seu início, como o habitual. Quando o vejo, choro sempre. Como se fosse a primeira vez. Este filme é o meu antídoto. Dá-me uma enorme vontade de viver. 


domingo, 27 de fevereiro de 2011

De luto por pessoas vivas *

Ando com um bolo no estômago à semanas, formado por um acumular de situações que eu sinto, e que não consigo explicar-te de uma forma fluente, curta e explícita. Porque só os meus olhos as vêm, e só o coração as entende. O bolo no meu estômago tem o teu nome. Provavelmente tem a cor do teu sangue, que é verde. De tão amargo e que é. Tem também o formato da raiva que sinto por ti. Esta raiva - que me envergonho sempre - de a ter situada no lado esquerdo do peito, vai passar, quando der lugar à indiferença. Às vezes já a sinto por perto. 

Já me questionei se a raiva será mesmo de ti, ou de mim. De mim por te ter dado os meus braços para te agarrares quando choravas discretamente. Por ter dado gargalhadas contigo. Por ter dividido contigo o mesmo cobertor. Por ter vivido os teus problemas. Por te ajudar a por na mesa, todas as soluções. Por ter caminhado contigo debaixo da chuva, do frio, do calor abrasador. Por me dares a mão quando eu estava a cair. Raiva de mim, por me teres dado uma esperança, quando a minha vida estava por um fio. 

É triste, perceber que utilizaste tão bem os meus pontos fracos para me atingires. E é ainda mais triste, que faças isso sem nenhuma razão aparente. A pessoa que me tirou do poço, quer me por lá outra vez. Ironia da vida.
Não vais conseguir. Tornaste-me forte o suficiente para me deitares ao chão.  


sábado, 26 de fevereiro de 2011

Estranho é o sono que não te devolve *

Estranho é o sono que não te devolve.
Como é estrangeiro o sossego
de quem não espera recado.

Essa sombra como é a alma
de quem já só por dentro se ilumina
e surpreende
e por fora é
apenas peso de ser tarde.
Como é  amargo não poder guardar-te
em chão mais próximo do coração.

Daniel Faria

sábado, 8 de janeiro de 2011

Como um barco no mar



Sinto-me como se fosse um barco, que nunca sabe como irá está o mar. Um dia levo com a brutalidade de uma onda, no outro dia navego suavemente sobre às águas calmas e respiro a maresia.





Tenho medo.
Não tenho bússola de orientação. 

Tenho medo.
Não sei a duração da tempestade. 

E se não conseguir resistir à sua força? 
Tenho medo.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

2011 ..

2010 Teve um princípio asfixiante. Os primeiros quatro meses trouxeram-me muitas lágrimas, muitos pedaços perdidos pelo caminho. Muitas noites em claro. Dias frios, e coração gelado. Mais tarde, com a chegada da Primavera, o sol iluminou-me. O seu calor trouxe-me grandes vitórias, novos rostos, conhecimento, reencontros inesperados – que são sempre mais agradáveis. As ondas do mar desapareceram com as mágoas no horizonte e trouxeram-me novos sentimentos. A rapidez dos ponteiros do relógio, trouxeram um novo sentido à minha vida. Adeus 2010.

Olá 2011. Desejo que a minha vida, não perca o sentido que tanto me custou a agarrar. Que as minhas lutas, não sejam em vão. Que a vida me sorria, como eu lhe sorriu. Que o mar de sentimentos acumulados, continue calmo como um mar de tardes de verão.