sábado, 31 de janeiro de 2009

Return to innocence *



Love-Devotion
Feeling-Emotion

Don't be afraid to be weak
Don't be too proud to be strong
Just look into your heart my friend
That will be the return to yourself
The return to innocence.

If you want, then start to laugh
If you must, then start to cry
Be yourself don't hide
Just believe in destiny.

Don't care what people say
Just follow your own way
Don't give up and loose the chance
To return to innocence

That's not the beginning of the end
That's the return to yourself
The return to innocence
(Enigma)

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

da nostalgia *



Amei-te logo desde início. Amei-te muito antes de saber que te ia amar.
Começei por amar as tuas palavras. Depois os teus olhos, e o teu sorriso.
Quando cheguei ao teu coração, amei-te por completo.
Acordei a amar-te, mais uma vez.
.

( Hoje sou filha adoptada da nostalgia. )

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Felicidade *



Hoje acordei a sorrir.
Nesse instante,
deu-me uma profunda vontade de cantar.
Cantei esperança, cantei felicidade

.
( Apesar da chuva,
hoje o calor encheu-me o coração )

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Preciso de recarregar baterias. Aonde?
.
Sentada, em frente ao Tejo
Sai.
Deixa-me ficar às escuras.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Ausência *



Anestesiada com a tua ausência, sigo o meu caminho.
Com a esperança que um dia regresses,
mesmo que nunca tenhas partido.


.
( são os mais bonitos. Os mais sinceros.
Gosto de sentimentos de improviso. )

Some people *


Some people kill for less
Some people find
It hard to get dressed
Some people well
Ask how old I am




Some people live
In a life
Some people need
More than a slice
But when it fades
When the glitter's gone



You know it
You owe it
To yourself
You won't let it make you
And it's already crazy
Old and lonely
When the shade is down
The brighter lights
Just smells their empty heads

Some people don't get much
Some people feel here and touch
What your spirit wants
Is talking to you now


Some people just gotta say
Some people just wanna play
They get a kick
When it's all messed up


You know it
You owe it
To yourself
You won't
Let it make you
And it's already crazy



And what you thought you
Lost was just mislaid
All the poems
Written in your skin

Goldfrapp



( a letra que hoje,
não me deixa dormir )

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Vida *


Na história da minha vida,
os caminhos estão cobertos
de chão falso.

Na história da minha vida,
as pessoas são erradas.

Na história da minha vida,
os lugares, são enganos.

Na história da minha vida,
a música que vem do coração
não pára de tocar.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Falsas Emoções *



Sento-me na escadas de um prédio ruído pelos anos,
com janelas e portas baixas.
A luz da lua, protege-me da escuridão
e abraça-me as memórias.
Numa rua despida de multidões,
encontro-me congelada entre falsas emoções.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Pensamento vs comportamento *


Quando penso,
rasgo a página do meu livro em que está escrita a palavra agir.
Não a uso. Fico a olhar para ela, a' espera - não sei.
Quando penso,
levas-me para longe.
Para um mundo onde as bonecas de porcelana ficam com piratas
Onde existe relógios parados e onde as recordações ganham vida.
Os corações perdidos, são inexistentes.
O puzzle completa-se.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

dois sentidos *


Não sei como te falar.
Se baixo, se alto.

Não sei como te sorrir.
Se te mostro um sorriso apaixonado, ou timído.

Não sei como te olhar.
Se te olho com desejo, ou com doçura.

Não sei como agir.
Se te dou a mão, ou se te deixo fugir.

.

( A tentar unir o puzzle do meu coração. )


domingo, 18 de janeiro de 2009

Porto *

















Às vezes, dou por mim a sonhar com a tua cidade. Com 0s prédios desgastos pelo tempo, as ruas estreitas , que protegem os amantes e escondem os seus segredos.
Os sorrisos que se reflectem nas águas do rio. E a Ribeira - aquela magnífica praça - , que deu à minha vida, uma história. Que com o tempo, se foi tornando nossa.


Tudo tem uma razão de ser,
e a verdade, é que desde pequena,
a tua cidade , sempre foi minha.
Sempre me senti em casa.
Tu sabes.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Desencontros *

Um dia encontrarei-te por acaso,
nas ruas em que vagueamos os dois,
tantas e tantas vezes, com outros sorrisos.
Quando nos cruzarmos,
vais-me conhecer com outro nome, com outra vida.
Vou-te contar a minha outra história,
sem perceberes que fazes parte dela.


quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Sem título *


Cada vez que siento que el mundo se me esta cerrando
solo pienso en escarparme del mal ,
y cada vez que siento que el aire se me esta acabando
solo pienso en volar,
hasata donde nadie me pueda encontrar
Frankie J
.
( A solidão é como beber um café quente,
numa tarde de Inverno. Sabe sempre bem. )

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Respirar *


Don't wanna close my eyes
Don't wanna fall asleep,
I don't want to miss a thing
Aerosmith


Hoje acordei com uma certeza.
Vou pintar a minha vida da cor do céu.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

No Limite *



Estou tão saturada de tudo o que se tem passado. Não o que aconteceu nos últimos dias, é algo que já vem anteriormente - acumulação - sabes tão bem quanto eu. Ás vezes, apetece-me abandonar Lisboa, e ir ter contigo. Ao teu lado iria-me sentir protegida de todos os perigos, de todas as preocupações, das pisadelas e pressões do dia-a-dia. Dás-me paz interior, e muita força. Alivias-me os pesos. Sabes que eu amo Lisboa, mas de vez em quando temos de abandonar aquilo que gostamos, para nos tornar-mos mais fortes, e regressar em força. A minha força esgotou-se, tal como a minha paciência. Estou no limite. Não sei se aguento revelaçoes desagradáveis muito mais tempo.

Não estou a generalizar, mas com o tempo, cada vez me desiludo mais com o ser humano. Por vezes sabe ser tão armadilhoso, insensível , passa por cima de tudo para atingir um objectivo, mesmo que destrua tudo pelo caminho. A pegada humana é a pegada que mais estragos proporciona. Atinge o nosso ponto fraco, destroíndo-nos a alma e por sua vez, a vida.


.
( Meu porto seguro - como tu dizes -
continuo a abrigar-te,
no meu coração. )

domingo, 11 de janeiro de 2009

Entre Parênteses *


"Se tiveres uma coisa que estimas muito,
essa coisa vai ser a melhor coisa do mundo"
.
( no meio das tuas palavras,
encontro o meu sorriso. )

sábado, 10 de janeiro de 2009

Sol & Lua




“Quando o SOL e a LUA se encontraram pela primeira vez,
se apaixonaram perdidamente e a partir daí
começaram a viver um grande amor.”
Silvana Duboc




Sabemos que tudo começa num pequeno ponto, não sabemos onde acaba mas certamente será nesse mesmo ponto. Conheceram-se num encontro celestial Sol e Lua rapidamente se apaixonaram um pelo outro, tentando esconder o seu brilho um do outro, tempo chama ambos. Sol tentando ficar mais 1 hora 1 minuto 1 segundo enquanto Lua lacrimejava,
ambos sabendo que algo de mais ficara por dizer por fazer. Seguindo os seus destinos,
Sol farto de ter preso na garganta o Brilho que sente por Lua, este liberta todo o seu esplendor procurando-a sem resultados, procurando-a por causa de um dia, procurando-a por causa de uma noite, simplesmente procurando-a sem saber que Lua também o quererá agarrá-lo por uma única vez. Libertando todo o seu brilho num único grito Sol morre, explodindo em energia,
esse grito ouvido por Lua que correndo viu-se incapacitada para salvar Sol. Amargamente Lua volta para sua casa relembrando o ultimo grito de Sol. Só damos valor as coisas quando estamos longe delas. Descobri que gosto mais de ti do que imaginava.


[Obrigada por este mimo.
tinha-o mesmo de o por aqui :)]

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009








True Love Waits

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

E agora?

(...) Conheci-te.
Apaixonei-me. Perdi-me.
Confessei.Zangaste-te.
Perdi-te.
Reconsiliei-me. Encontrei-te.
Perdi-te de novo.
Zangaste-te.Encontraste-me.
Afastei-te.Afastaste-me.
Perdi-te.
Amo-te."

domingo, 4 de janeiro de 2009

O amor é fudido *


"Nascemos todos com vontade de amar. Ser amado é secundário. Prejudica o amor que muitas vezes o antecede. Um amor não pode pertencer a duas pessoas, por muito que o queiramos. Cada um tem o amor que tem, fora dele. É esse afastamento que nos magoa, que nos põe doidos, sempre à procura do eco que não vem. Os que vêm são bem-vindos, às vezes, mas não são os que queremos. Quando somos honestos, ou estamos apaixonados, é apenas um que se pretende.Tenho a certeza que não se pode ter o que se ama. Ser amado não corresponde jamais ao amor que temos, porque não nos pertence. Por isso escrevemos romances - porque ninguém acredita neles, excepto quem os escreve.

Viver é outra coisa. Amar e ser amado distrai-nos irremediavelmente. O amor apouca-se e perde-se quando quando se dá aos dias e às pessoas. Traduz-se e deixa ser o que é. Só na solidão permanece (...) O amor é fodido. Hei-de acreditar sempre nisto. Onde quer que haja amor, ele acabará, mais tarde ou mais cedo, por ser fodido. [...]"


Excerto do livro: "O Amor e fodido"- de M.E.C

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

elogio do amor puro *




Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo. O que quero é fazer o elogio do amor puro.

Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria. Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em “diálogo”.

O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática.


O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam “praticamente” apaixonadas. Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do “tá bem, tudo bem”, tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas.


Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo? O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida,o nosso “dá lá um jeitinho sentimental”. Odeio esta mania contemporânea porsopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo.

O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A “vidinha” é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio,não é um fim, não é um princípio, não é um destino.


O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra.

A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também.”

Miguel Esteves Cardoso -

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

do amor *




Esta noite morri muitas vezes,
à espera de um sonho que viesse de repente
e às escuras dançasse com a minha alma enquanto fosses tu a conduzir
o seu ritmo assombrado nas trevas do corpo,
toda a espiral das horas que se erguessem
no poço dos sentidos. Quem és tu,
promessa imaginária que me ensina a decifrar as intenções do vento,
a música da chuva nas janelas sob o frio de fevereiro?
O amor ofereceu-me o teu rosto absoluto,
projectou os teus olhos no meu céu
e segreda-me agora uma palavra:
o teu nome - essa última fala da última estrela quase a morrer
pouco a pouco embebida no meu próprio sangue e o meu sangue
à procura do teu coração.

de Fernando Pinto de Amaral-
( ano novo. vida nova? )