segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

No Limite *



Estou tão saturada de tudo o que se tem passado. Não o que aconteceu nos últimos dias, é algo que já vem anteriormente - acumulação - sabes tão bem quanto eu. Ás vezes, apetece-me abandonar Lisboa, e ir ter contigo. Ao teu lado iria-me sentir protegida de todos os perigos, de todas as preocupações, das pisadelas e pressões do dia-a-dia. Dás-me paz interior, e muita força. Alivias-me os pesos. Sabes que eu amo Lisboa, mas de vez em quando temos de abandonar aquilo que gostamos, para nos tornar-mos mais fortes, e regressar em força. A minha força esgotou-se, tal como a minha paciência. Estou no limite. Não sei se aguento revelaçoes desagradáveis muito mais tempo.

Não estou a generalizar, mas com o tempo, cada vez me desiludo mais com o ser humano. Por vezes sabe ser tão armadilhoso, insensível , passa por cima de tudo para atingir um objectivo, mesmo que destrua tudo pelo caminho. A pegada humana é a pegada que mais estragos proporciona. Atinge o nosso ponto fraco, destroíndo-nos a alma e por sua vez, a vida.


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( Meu porto seguro - como tu dizes -
continuo a abrigar-te,
no meu coração. )

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