sábado, 13 de junho de 2009

Hoje apeteceu-me escrever-te. Porque se não te escrever às vezes, ficas preso ao meu pensamento. É aqui que eu me liberto de ti. Prendo-te aqui para não te aninhares constantemente nas minhas memórias - no sitio em exiges permanecer.
Este sábado abafado e cinzento, fez-me despertar um sentimento escondido. Algo que quis outrora apagar, mas que continua vivo. Submerso, neste mar de sentimentos. Um amor, que lá no fundo, continua a respirar. Foste e continuas a ser a minha história mais bonita.
Talvez se eu não te tivesse conhecido naquela tarde quente de verão, à uns anos atrás não me escondia atrás deste blogue que me acolhe as palavras. Conseguiste transformar-me numa pessoa mais forte. O meu sangue ficou mais frio, e hoje em dia consigo suportar muita coisa, que antes não conseguia. E isso, devo-te a ti. Principalmente a ti. Nunca soube se o que sentias era verdadeiro, se as tuas palavras eram sinceras, se atrás do teu nome escondias outra pessoa. São estás dúvidas que me atormentam, tal como as tuas respostas em branco.
Receio, que um dia as nossas vidas se voltem a cruzar, que o meu livro volte à tua página, e que todas as páginas que eu passei para a frente, tudo aquilo que eu construí, seja-me inútil.
É aqui neste mar de sentimentos que te escondo, que te prendo e que espero inconscientemente, que um dia, voltes. Mesmo que nunca tenhas partido.

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