quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

À deriva *


Penso, mas não falo. Escrevo o que penso, mas não faço que escrevo. As vontades continuam anónimas. Os sentimentos continuam perdidos. As palavras continuam sufocadas na voz do meu silêncio. Um silêncio lâmina, que corta todas as ligações com a realidade. Uma realidade que ainda se encontra desfocada, e que os caminhos da vida, ainda se superam das tempestades.





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